“Quer ir embora, perguntei.
Não sei. Você acha melhor eu ir?
Talvez fosse bom.
‘ela’ nesse instante, com o olhar turvo, não
resistiu: uma única e furtiva lagrima. Mas tentou
resistir:
Tem a mala.
Eu levo.
Nesse caso, prefiro ir logo.
Começou a arrumar ‘suas coisas’, blusas, cosméticos,
peças íntimas. ‘Nossas’ cartinhas (ela queria
‘recordar’).
Eu te levo até a porta, disse.
Lá você me arranja uma condução?
Claro.
Nossa despedida há um mês. Parecem milênios. Será que
‘ela’ volta um dia?”
“’Ela’ se foi. Como o poeta cantou um dia, eu também
estou sentado num café e choro.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário