domingo, 23 de junho de 2013

Zumbi




Há 315 anos, no dia 20 de novembro, era assassinado um dos primeiros heróis do povo brasileiro, Zumbi dos Palmares. Nascido em uma fazenda e educado de forma “livre” por um padre, como poucos de sua época, foi alfabetizado. Liderou por longos anos o maior quilombo que se têm notícia em nossa história (local onde refugiavam escravos e que também era habitado por pessoas livres, pobres e índios), o Quilombo de Palmares. Desde 9 de janeiro de 2003 a data foi incluída no calendário escolar através da aprovação da Lei 10.639. O Quilombo dos Palmares, com seu tamanho e com seus mais de 30 mil habitantes se tornou um ícone de resistência à opressão colonial e a escravidão no país. Foi dizimado por um exército de 10 mil homens comandados pelo bandeirante Domingos Jorge Velho. O 20 de novembro não deve ser para apenas relembrar a história de Palmares. No dia da Consciência Negra devemos nos lembrar da exploração e da humilhação que milhões de brasileiros passam todos os dias, da falta de serviços públicos de qualidade, da miséria, da fome e da opressão, do racismo que existe no Brasil. Neste dia devemos nos lembrar que raças não existem, pois existe apenas uma única raça entre os hominídeos: a raça humana; devemos lembrar que o racismo é fruto de uma ideologia pseudocientífica nascida junto com o sistema capitalista. Para os marxistas só a luta organizada e a unidade dos trabalhadores podem garantir direitos e conquistas e uma vida melhor para os trabalhadores. O racismo, assim como todas as ideologias que foram criadas com a missão de dividir os trabalhadores, deve ser combatido cotidianamente de forma enérgica. Da mesma forma e com a mesma energia devem ser combatidas as políticas chamadas de discriminação positiva, como as cotas raciais. As duas ideologias bebem nas mesmas fontes: na crença de “raças humanas” e na subordinação dos interesses de classe em detrimento da “raça”. Alguns tentam distorcer a história para apagar a luta de classes e transformá-la em luta entre “raças”, entre povos com cores de peles diferentes. Tentam convencer que a culpa da escravidão e do racismo é dos “homens brancos” e não da sociedade de classes e da opressão e exploração de uma classe social contra a outra. Recusamos-nos a acusar os “brancos”, nos recusamos em apagar a luta de classes. Nós trabalhadores somos irmãos de classe, independentemente da cor da pele, do sexo, da religião, da orientação sexual, do país em que vivemos. De um lado estamos nós, os trabalhadores e explorados, de outro estão os capitalistas proprietários dos meios de produção. Seguimos confiantes na luta pelo socialismo que deve por fim à todas as formas de exploração e ao racismo. Durante as eleições deste ano, apoiamos e chamamos o voto na candidatura do PT à presidente da República e ajudamos a eleger Dilma contra a direita burguesa representada na candidatura de Serra. Eleita nossa presidenta declaramos que apoiaremos suas medidas progressistas, a defenderemos contra os ataques da direita, mas nos reservamos o direito de sermos independentes frente ao governo que é oriundo de uma aliança entre classes antagônicas. Continuamos firmes na luta por salário igual para trabalho igual, exigimos vagas para todos nas escolas e universidades, e que sejam públicas e gratuitas; serviços públicos gratuitos e de qualidade para todos, reforma agrária, estatização das empresas privatizadas, revogação da reforma da previdência e fim do fator previdenciário. O MNS, neste dia 20 de novembro relembra a luta de Palmares, como parte da luta do povo trabalhador brasileiro por sua liberdade. Lembramos Zumbi como herói de todo o povo trabalhador brasileiro. Viva a Zumbi! Viva a un
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