terça-feira, 27 de novembro de 2012
Classe Média
Nova classe média é um sucesso, Lula e Dilma os artifíces
A passagem da faixa presidencial significou muito mais que uma simples transição de governo, mas um aprofundamento das políticas econômica e social que elevaram o país à 6ª maior economia do planeta e retiraram da pobreza dezenas de milhões
A coluna Isto É Dinheiro, de Guilherme Barros no portal Terra, publicou esta semana dado importante: classe média brasileira é 54% mais rica que a população mundial!
Esta informação confirma o estupendo sucesso do modelo brasileiro de desenvolvimento econômico com inclusão social.
Mais ainda: reafirma a relevância da agenda social implementada no governo Lula, que "especialistas da área", figurões da mídia, tentam desconstruir.
Isto ajuda a explicar o sucesso de Lula e seu reconhecimento, nacional e internacional. O programa Bolsa Família, por exemplo, já foi premiado diversas vezes por organismos internacionais!
Enquanto aqui, alguns jornalões insistem, sistematicamente, em desqualificá-lo como política que possibilitou a mobilidade de dezenas de milhões da pobreza para a classe média.
Lula criou as condições para tornar possível esta ascensão social recorde, conforme é possível entender em uma afirmação de Renato Meirelles, diretor do instituto Data Popular: “O sucesso da classe C tem que ser creditado também à prosperidade econômica do País, já que ela só existe como é devido ao alto índice de empregos formais e ao ganho real no salário mínimo”[grifo nosso]. Inegáveis conquistas do povo brasileiro durante a era Lula.
Dilma tem pela frente o desafio de manter o país neste rumo e o desafio agora, entre tantos, é o de construir o cenário que atenda tamanho crescimento e equilibre demanda com oferta, ou seja, aumentando a capacidade de produção, reduzindo o custo Brasil e incrementando os investimentos em infraestrutura:
“A demanda está muito maior que a oferta. A entrada maciça desse exército no mercado consumidor passa a exigir um conjunto de investimentos em infraestrutura e serviços. Já passou da hora de parar de pensar a classe C somente em termos de política social. Temos que pensá-la em termos de política econômica”.
Esta agenda, Dilma já vem realizando [clique aqui, aqui, aqui e aqui também para conferir], é possível perceber que estas ações não são descasadas. Não ocorrem por improviso de necessidades pontuais, como esbravejam seus opositores. Muito pelo contrário, fazem parte de um conjunto de iniciativas do Estado para tornar o país ainda mais forte econômica e socialmente, a salvo das turbulências internacionais, como as que assolam países desenvolvidos como a Grécia, Itália, Portugal, Irlanda e Espanha, em que cerca de 25% da população economicamente ativa está desempregada.
O palco das grandes discussões internacionais, dez anos depois, é outro, O Brasil é visto como referência para o enfrentamento de graves crises econômicas e sociais. O rei da Espanha, Juan Carlos, durante a 22ª Cúpula Iberoamericana, pediu socorro aos países latino americanos e reconheceu o fracasso do modelo espanhol e afirmou: "Brasil é a potência do presente"
A presidenta Dilma não se curvou ao apelo fácil deste momento e, mais uma vez, reforçou o vitorioso modelo brasileiro de crescimento e põe o dedo na ferida dos entreguistas e fracassados:
"Nós já vivemos isso. O Fundo Monetário Internacional (FMI) impôs um processo que chamaram de ajuste, agora dizem austeridade. Tínhamos de cortar todos os gastos. Asseguravam que assim chegaríamos a um alto grau de eficiência. Esse modelo levou a uma quebra de quase toda a América Latina nos anos 80. (...)As políticas de ajuste por si só não resolvem nada se não há investimento, estímulos ao crescimento. E se todo o mundo restringe gastos de uma vez, o investimento não chegará."
Confira abaixo a matéria da Isto É Dinheiro na íntegra:
Classe média brasileira é 54% mais rica que a população mundial, afirma Data Popular
“Esqueça a tal da orkutização. Tá tudo dominado pela classe C: redes sociais, bancos, universidades, empregos formais e todo resto”, afirma o diretor do Instituto Data Popular, Renato Meirelles, com base na pesquisa inédita que será divulgada nesta segunda-feira 12, em São Paulo, durante o 1º Fórum Novo Brasil: Vozes da Classe Média Brasileira.
“Orkutizar” é um termo pejorativo que ganhou espaço na internet que significa tornar algo – antes restrito as “elites”- em popular, com foco nas consequências negativas. O termo tem uma relação direta com a ascensão da nova classe C. Alguns usuários de redes sociais reclamam que o acesso da nova classe média às ferramentas faz com que o serviço perca parte da sua graça.
Bobagem, afinal quem pode brigar com os números. E que números, em se tratando desse gigantesco extrato social. Só para ter uma ideia do poder desse grupo, se a classe C brasileira fosse um país, ele seria 12º mais populoso, e 18º mais rico do mundo. “Nossa classe média é 54% mais rica que a população mundial, sendo que só 18% da população mundial é mais rica que a nossa classe média brasileira”, afirma Meirelles, que completa: “Não há mais fosso que separe a classe C da classe A no que diz respeito a consumo”, explica Meirelles. A classe C vai gastar mais de R$ 1 trilhão em 2012.
E não é só essa nova classe média que faz barulho no mercado não. A população que vive nas favelas brasileiras vai gastar R$ 39 bilhões até o fim deste ano. Se elas fossem um estado da federação, juntas, as comunidades seriam o 5º maior estado do Brasil. Durante o fórum que acontece na próxima semana, haverá um painel liderado pela Central Única de Favelas (Cufa) que vai discutir o papel das comunidades dentro dessa nova classe média.
O país não mudou da noite para o dia. A modificação da pirâmide social resulta de múltiplos fatores, da estabilização de preços às mudanças demográficas, da educação ao mercado de trabalho. “O sucesso da classe C tem que ser creditado também à prosperidade econômica do País, já que ela só existe como é devido ao alto índice de empregos formais e ao ganho real no salário mínimo”, diz Meirelles.
A ascensão social ocorrida no Brasil nos últimos anos igualou as classes no consumo e no acesso de serviços, mas gerou gargalos estruturais contundentes. Segundo Meirelles, a telefonia e os aeroportos são exemplos claros que o governo e a iniciativa privada pecaram em não considerar o consumo da classe C como fundamental na tomada de decisão em investimentos.
“A demanda está muito maior que a oferta. A entrada maciça desse exército no mercado consumidor passa a exigir um conjunto de investimentos em infraestrutura e serviços. Já passou da hora de parar de pensar a classe C somente em termos de política social. Temos que pensá-la em termos de política econômica”, afirma Meirelles.
Entenda o poder da classe C no Brasil
Internet versus Redes Sociais:
Hoje, o Brasil possui 75 milhões de internautas e desses 48% são da classe média.
E, nos últimos 15 dias:
54% dos usuários da classe média com acesso às redes sociais postaram fotos;
49% marcaram encontro pelas redes sociais
31% criticaram alguma empresa nas redes sociais
Perfil das redes sociais
56% dos usuários do Facebook são da classe média
55% dos usuários do Twitter são da classe média
Intenção de compra da classe média para os próximos 12 meses
52% querem comprar um Tablet
61% pretendem comprar um Notebook
52% planejam comprar um desktop
Flávia Gianini / Guilherme Barros Isto é Dinheiro
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