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Latino-americanos homenageiam Che Guevara pelos 45 anos de sua morte Adital Pelos 45 anos da morte do revolucionário argentino, Ernesto "Che” Guevara, na Bolívia e em Cuba dezenas de seguidores e autoridades governamentais recordaram o revolucionário, enquanto que no Equador foi inaugurado um busto na província de Manabí (oeste). O líder heroico e revolucionário argentino Ernesto "Che” Guevara faleceu em um dia como hoje, há 45 anos, após vários meses de liderar batalhas contra governos autoritários da região, em busca da justiça social e do ideal de unidade socialista que ansiava conquistar na América Latina. Neste dia 9 de outubro, o mundo recorda o legado desse lutador que morreu pela justiça e igualdade dos povos. Este líder sul-americano, conhecido mundialmente como Che Guevara, foi capturado em 8 de outubro de 1967, pelo Exército da Bolívia na Quebrada del Yuro, e, posteriormente, executado em um centro de estudos de La Higuera, situado ao leste da nação. Os sonhos de Che foram interrompidos por militares bolivianos que, influenciados pela Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA, sigla em inglês), deram morte a um homem que levou como bandeira de luta a liberdade e a igualdade. Depois de ter sido executado, seu corpo foi colocado na lavanderia do hospital Nosso Senhor de Malta para exibição pública e com grandes quantidades de um composto químico para evitar a decomposição. Quase 30 anos depois, seus restos, que permaneceram em uma vala comum, foram levados a Cuba, onde foram recebidos por uma multidão para logo serem sepultados na cidade de Santa Clara, capital de Villa Clara (centro), onde liderou uma batalha decisiva para a derrota de Fulgêncio Batista. Atos comemorativos na Bolívia Na véspera do aniversário da morte de Che, dezenas de seguidores e autoridades do Governo da Bolívia recordaram o revolucionário no mausoléu criado em seu nome e nos de seus companheiros de luta. A atividade de homenagem foi presidida pelo embaixador de Cuba, Rolando Gómez, acompanhado do ministro boliviano de Saúde e Esportes, Juan Carlos Calvimontes, e pelo senador pelo Movimento ao Socialismo, Isaac Avalos. Calvimontes recordou seus anos de estudante e suas peregrinações a Vallegrande para prestar homenagem a Che e enfatizou na vigência de seu legado, em sua importância para os revolucionários da América e do mundo. Incentivou a "não esquecer essas ações nem aqueles heróis, os quais levaremos sempre no coração", e assegurou que os "familiares devem sentir-se orgulhosos daqueles que deram suas vidas pela causa que hoje defendem Evo Morales e Hugo Chávez". Entretanto, o embaixador cubano destacou facetas da vida de Che, sua vida exemplar, sua devoção à causa dos pobres e sua vontade de lutar contra as injustiças em qualquer lugar do mundo. Inauguram busto de Che no Equador Uma escultura de grande porte do busto de Ernesto Che Guevara constitui a grande atração na província equatoriana de Manabí (oeste), após ser inaugurada em um ato massivo de homenagem no 45º aniversário do seu assassinato. A atividade contou com a participação do general de brigada cubano Harry Villegas (Pombo), companheiro de Che desde a Sierra Maestra e nas guerrilhas do Congo e da Bolívia, o embaixador cubano Jorge Rodríguez e autoridades equatorianas. Cuba lembra de Che Altos dirigentes do governo, antigos combatentes do Exército Rebelde e familiares de Ernesto Guevara renderam homenagem ao guerrilheiro argentino-cubano diante do mausoléu que guarda seus restos na cidade de Santa Clara. Moradores de Villa Clara, em representação de todos os cubanos se reuniram também em frente ao Complexo Monumentário Ernesto Guevara, para render tributo ao "Guerrilheiro Heroico" no 45 aniversário de sua queda. Nascido em 1928, na cidade de Rosário na Argentina, Che Guevara foi um político, escritor, jornalista e médico, considerado um dos comandantes e ideólogos que lideraram a Revolução Cubana, um homem que estava convencido de estender a luta armada por todo o continente. A notícia é da TeleSUR-Semana-Xinhua-PrensaLatina-ElTribuno/sa - FC (Adital)